Virginia Fonseca foi anunciada como Rainha de Bateria da Grande Rio em maio deste anoReprodução/YouTube/Instagram
Adriane Galisteu defende escolha de Virginia como Rainha de Bateria
Ao lembrar que a influencer foi convidada pela escola de samba, a apresentadora afirmou que o Carnaval não é lugar para militância
A apresentadora Adriane Galisteu resolveu sair em defesa de Virginia Fonseca após a influenciadora digital ser alvo de críticas ao ser anunciada como a nova rainha de bateria da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio. Ela comentou o tema durante a segunda temporada da série documental "Barras Invisíveis", que fala sobre os momentos marcantes de sua vida pessoal e trajetória profissional.
"É genuíno que ela esteja lá. Por que não?", refletiu a apresentadora ao comentar a escolha da escola carioca por Virginia. Ela fez questão de ressaltar que o convite partiu da própria agremiação, o que, segundo ela, torna a presença da empresária legítima. "Mesmo que ela não esteja acostumada com o Carnaval, ela foi convidada. […] A Grande Rio escolheu ela e tudo bem, assim como um dia escolheu outras pessoas também", acrescentou.
Em seu depoimento, Galisteu criticou o que considera cobranças excessivas sobre quem pode ou não participar do Carnaval. "Não existe essa censura, essa chatice, uma militância onde não combina a militância. Se tem um lugar que não combina essa bandeira, é no Carnaval. Porque senão o Carnaval vai deixar de ser o Carnaval, para virar uma outra coisa", declarou, demonstrando incômodo com os julgamentos.
Com um grande histórico de desfiles, atualmente como rainha de bateria da Unidos da Tijuca, Adriane também comentou os ataques que ela mesma recebe por sua atuação durante a festa. "Eu pertenço ao Carnaval. Meu lugar também é no Carnaval. Aliás, meu lugar é onde eu bem quiser estar. Não vem ninguém querer meter o bedelho onde eu tenho que estar, onde eu posso estar. Eu posso estar onde eu quiser", afirmou com firmeza.
A modelo encerrou sua fala destacando que não permitirá que diminuam sua ligação com o samba, tampouco a de outras mulheres. "Eu não vou admitir que ninguém fale nem do meu samba, nem de quem eu sou, nem do que não é o meu lugar. Ai da pessoa de falar isso para mim."

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