Leonardo, resgatado ainda filhote no lixo, espera por um lar há dois anos. Cachorrinho de porte médio, cheio de amor para darDivulgação
O projeto Anjos.de4patas, cuida apenas de gatos abandonados, mas abriu uma exceção ao se deparar com uma situação que não poderia ser ignorada. Um filhotinho de cachorro preto foi encontrado no lixo, sozinho, a noite e em estado de abandono. O resgate contou com a juda de um policial milutar que estava nas proximidades, e por se char Leonardo, o cãozinho foi batizado com o nome do policial. Leozinho foi acolhido pelas protetoras, mas, como o projeto tem espaço apenas para abrigar gatos, a solução foi colocá-lo em uma hospedagem.
Leonardo já está com dois anos e durante todo esse tempo está nessa hospedagem, e o custo mensal é de 450 reais para mantê-lo seguro. Apesar dos esforços para divulgá-lo nas campanhas de adoção, e redes sociais, Leonardo ainda não conseguiu um lar – e já sofreu o trauma de uma devolução.
A devolução foi um golpe duro para Leonardo. “Ele visivelmente entrou em depressão e ficou muito triste após ser devolvido. Hoje, ele ainda está na hospedagem e, o mais triste, é que, por causa da pelagem preta, continua sendo ignorado nas campanhas de adoção”, explica Patrícia.
Enquanto Leonardo segue esperando, as protetoras continuam divulgando sua história e apelando por um adotante que enxergue além da aparência. Para elas, cada mês que passa representa mais um desafio financeiro e emocional, mas elas não desistem de acreditar em um final feliz para ele.
"O Léo merece, ele é um cachorro dócil, adora brincar, se dá bem com outros animais, com crianças. Ele recebe o melhor tratamento na hospedagem, ração, vacina, tudo que for necessário, mas não existe nada melhor para um bichinho que foi abandonado, do que um lar para chamar de seu, uma família, muito amor e dignidade. Quem quiser mudar a vida dele – e, sem dúvidas, a sua própria – pode entrar em contato com o nosso projeto Anjos.de4patas. Afinal, amor verdadeiro não tem cor”, conclui Patrícia.
Em uma noite chuvosa de 2023, uma pequena cadelinha foi encontrada vagando pelas ruas, sozinha e desamparada. Era Belinha, que seria resgatada pela ONG Ajuda Patas, em mais uma ação de amor e cuidado da organização. Aos sete anos, uma idade já considerada idosa para adoção, Belinha enfrentava ainda mais dificuldades para encontrar um lar definitivo.
No dia do resgate, Belinha ainda produzia leite, o que fez os voluntários acreditarem que ela tivesse dado à luz recentemente. No entanto, após ser levada à clínica veterinária para exames, descobriram que ela havia passado por uma gestação psicológica – uma condição que também pode ocorrer em mulheres humanas. Depois de receber todos os cuidados médicos, Belinha foi castrada, vacinada e colocada para adoção responsável.
“Por ser uma cadela idosa, tínhamos poucas esperanças de encontrar um lar para ela, mas nunca desistimos. Sabíamos que ela merecia uma chance de ser feliz”, Bruna Saraiva, presidente da ONG Ajuda Patas.
O encontro que mudou tudo
A esperança virou realidade quando Adafnes Freitas, de 32 anos, e Fagner Sant’Anna, de 43, moradores da Ilha do Governador, se depararam com a publicação da cadelinha nas redes sociais da ONG. O casal, que na época estava noivo, viu em Belinha a chance de completar sua família.
“Quando vimos a foto dela, foi amor à primeira vista. Não tivemos dúvidas de que ela era a cadelinha que queríamos em nossas vidas”, relata Adafnes, emocionada.
Belinha foi recebida com muito amor e, desde então, passou a fazer parte da vida do casal. Tanto que, no grande dia de Adafnes e Fagner, ela teve um papel de destaque.
“No nosso casamento, Belinha foi nossa daminha de honra. Ela participou de tudo, recepcionou os convidados e encantou a todos com sua simpatia. Foi um dia ainda mais especial por tê-la ao nosso lado”, conta Fagner.
“Belinha é uma filha maravilhosa e amada por toda a família. É impossível explicar como ela nos completa e a incrível sensação de que ela sempre fez parte das nossas vidas. Ela é muito esperta, nos acompanha em quase todos os eventos, como viagens e idas à praia. Ela é nossa princesa”, relata Adafnes.
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