Prédio novo da Alerj na Rua da Ajuda, Centro.Pedro Ivo/ Agência O Dia

Com a falta de sincronia entre o início de governos e das legislaturas — os parlamentares só tomam posse em fevereiro — os suplentes ganharam um mês de mandato. Na Alerj, são cinco os "deputados do verão". Marcelo Queiroz (PP), eleito como federal, terá o gabinete de Jair Bittencourt (PL), secretário estadual de Agricultura. Átila Nunes (PSD), por outro lado, substitui Gustavo Tutuca (PP) e depois volta à fila: nas eleições de 2022, ele ficou na terceira suplência do PSD.
Já Elton Cristo (PP) pode ir se ambientando, pois herda a vaga de Tutuca enquanto o deputado estiver na Secretaria de Turismo. Por ora, substitui Bruno Dauaire (União), secretário de Assistência Social. Sérgio Fernandes (PSD) é outro que pode permanecer: se os eleitos e ainda não empossados Guilherme Schleder (PSD) e Eduardo Cavaliere (PSD) se mantiverem na Prefeitura do Rio — eles são, respectivamente, secretários de Esportes e de Meio Ambiente —, a vaga é do atual suplente do vice-governador Thiago Pampolha (União).
Charlles Batista (PL) terá a chance de voltar à Alerj, novamente no lugar do secretário de Ciência e Tecnologia, Dr. Serginho. Mas a partir de fevereiro, vai ficar na expectativa de outra nomeação. Ele é o segundo suplente federal do PL — e nenhum dos 11 eleitos foi convidado para um cargo no Executivo.
Há uma explicação para a falta de correspondência entre os partidos dos suplentes e dos titulares: o banco de reservas foi formado de acordo com as legendas às quais os políticos estavam filiados nas eleições passadas. Jair Bittencourt foi do PP para o PL, enquanto Gustavo Tutuca migrou do MDB para o PP. Já Bruno Dauaire e Elton Cristo concorreram, no pleito de 2018, pelo extinto PRP. 
Picadinho
Amanhã, as mulheres em situação de violência de Santa Cruz ganham um ponto de apoio, com a inauguração do CEAM e NEAP Tia Gaúcha.
A venda do Edifício Serrador, onde a Câmara Municipal do Rio de Janeiro vai instalar a futura sede, foi intermediada pela Sergio Castro Imóveis.
Com criação, texto e atuação de Samir Murad, com base nas memórias de seu pai, "O cachorro que se recusou a morrer" estreia na sexta-feira (6), no Teatro Brigitte Blair.
Você pode gostar
Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.