A deputada Dani Balbi durante seu discurso na sessão na Alerj durante a tarde desta terça-feira (14).Reprodução

O assassinato da vereadora Marielle Franco completa cinco anos nesta terça-feira (14), rendendo homenagens pela cidade — além dos questionamentos sobre quem mandou matar a parlamentar —, e a Alerj não ficou de fora. O deputado Júlio Rocha (AGIR) bem que chegou a sugerir que as manifestações se concentrassem no expediente final, mas a sugestão acabou não sendo acatada pela Renata Souza (PSOL), que está presidindo a sessão conforme o combinado feito pelo presidente da Mesa Diretora, Rodrigo Bacellar (PL). A sessão contou ainda com placas e adesivos em homenagem à vereadora, usados por parlamentares das alas mais progressistas, sobretudo do próprio PSOL de Marielle.

A deputada Dani Balbi (PCdoB) foi a primeira a se manifestar através do pela ordem concedido pela presidente da sessão. A parlamentar aproveitou o discurso para expressar a indignação com o caso. “Marielle entregou a sua vida pela defesa do Brasil e do Rio, e foi brutal e covardemente assassinada. Foi um crime misógino, um crime racista, um crime de lgbtfobia e um crime de violência política de gênero. Nós, parlamentares do Brasil, não estaremos seguros e não poderemos descansar enquanto não respondermos a pergunta que há tanto tempo se arrasta e segue sem resposta: quem mandou matar Marielle Franco e Anderson?”, desabafou.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.