Serafini foi testemunha no documento de parceria entre o Museu da República e a Defensoria Pública da União.Divulgação

O convênio firmado na segunda-feira (20) por Silvio Almeida para dar início à catalogação do acervo "Nosso Sagrado" também contou com a assinatura do deputado Flávio Serafini (PSOL). O documento de parceria entre o Museu da República e a Defensoria Pública da União, com participação do Ministério dos Direitos Humanos da Cidadania, consagrou a campanha "Liberte nosso Sagrado", para que objetos de religiões afro-brasileiras deixassem a coleção "Magia Negra" da Polícia Civil.
Serafini, um dos articuladores do movimento entre a classe política, considera a cooperação como um parte de um processo de reparação histórica, após a perseguição a religiões como a Umbanda e o Candomblé. O psolista também comemora o aceite do Iphan para o nome da coleção mudar de "Magia negra" para "Nosso Sagrado": "É uma vitória, a democracia está acelerando os processos", diz.
As 591 peças do acervo foram apreendidas pela polícia entre os anos de 1890 e 1946. Além de Serafini, compareceram à cerimônia de assinatura do termo de cooperação técnica Carlos Minc, Dani Balbi, Martha Rocha e Renata Souza.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.