fome não só de comida, mas de arte e cidadaniafoto de divulgação
A gente quer comida, diversão e arte
O projeto batizado com o título da canção realizou um pacote de ações na Região da Luz, no centro de São Paulo, espaço abandonado pelo poder público e ocupado por dependentes químicos, moradores de rua e outras pessoas colocadas à margem a sociedade.
Ao invés da solidariedade e da empatia, muitas vezes essas vítimas sociais acabam despertando ódio e preconceito por parte de setores da sociedade. Um exemplo prático foi a denúncia da violência sofrida pela por Leona Jhovs que registrou queixa alegando ter sido agredida fisicamente por agentes da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo em represália a ação social que realizava na região.
Mesmo assim, o Instituto Luz do Faroeste mantém o projeto de enfrentamento á fome na região da Luz levando intervenções artísticas junto com as marmitas e sanduíches distribuídos.
“Estas atividades foram apenas o primeiro passo da continuidade ao legado deixado pela Cia. Pessoal do Faroeste que, durante a pandemia, transformou seu teatro e sua sede em um ponto de distribuição de cestas básicas e atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social da região que estavam totalmente abandonadas. Afinal, o enfrentamento à fome é uma prioridade para que as outras formas de reinserção social cumpram seu efeito”, diz Leona.
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