Disney investe no socioambientalfoto de divulgação Disney Conservation Fund
Quando os primeiros estudos sobre essa espécie começaram nos anos 70, a previsão era de eminente extinção. Restavam menos de 200 deles. Foram necessárias décadas de esforço e engajamento para reverter o quadro e aumentar a população para 3700 indivíduos.
Em 2017, foi formado, em regime de urgência, um novo esforço para impedir o fim dessa espécie. É que por causa do surto de febre amarela, um terço da população foi dizimada, restando apenas cerca de 2.500 indivíduos.
A Disney ajuda a financiar o novo mutirão de salvação. Foram trazidos 146 animais de zoológicos do exterior e reintroduzidos na natureza para interagirem com o que sobrou da população local. O risco agora é outro: a falta de florestas. Estão sendo implantadas pontes ecológicas e caneletas de comunicação para evitar atropelamentos em estradas e impedir que as famílias fiquem isoladas em ilhas verdes e acabem se reproduzindo somente entre si.
A AMLD faz o monitoramento direto de 19 grupos e acompanha a dinâmica de translocação dos indivíduos para evitar a consanguinidade e, consequentemente doenças. Esse trabalho conta com a colaboração de mais de 100 proprietários rurais que participam do manejo da espécie. Sem eles, esse esforço seria impossível, já que as áreas protegidas públicas são muito reduzidas.
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