A fonte solar pode ser alternativa para habitações de interesse social, como casas do Minha Casa Minha Vida, além de escolas, hospitais e postos de saúde Freepik

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Cristiane Campos
Como prometido, a coluna traz hoje mais informações que mostram a evolução da energia solar no país. Dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) indicam que o Brasil ultrapassou a marca de 27 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Esse total equivalente a 11,6 % da matriz elétrica do Brasil.
Segundo a associação, desde 2012 a modalidade já trouxe ao país cerca de R$ 134,5 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 41,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 811,4 mil empregos. Com isso, também evitou a emissão de 35,8 milhões de toneladas de CO2 (gás carbônico) na geração de eletricidade.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, ressalta que a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, sendo uma alternativa para habitações de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), além de escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques etc. “O crescimento da fonte solar fortalece a sustentabilidade e pode acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda, a diversificação da matriz elétrica e a liderança internacional do Brasil”, destaca Sauaia. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no país, liderando com folga o segmento.