A coluna volta a abordar o universo feminino e as suas particularidades com relação ao lar, desta vez com pesquisa do Imovelweb sobre as mulheres que moram sozinhas. A maioria das entrevistadas tomou essa decisão entre 22 e 30 anos, pois estava em busca de independência, privacidade e crescimento pessoal. No caso das respondentes que ainda estão com a família ou com parceiros, 38% afirmaram que morar sozinha está fora dos seus planos atuais, mas elas não veem problema nessa alternativa. Já 27% delas não têm interesse, 12,41% têm a intenção, mas não encontram o imóvel ideal até o momento, e 7% contam que têm a vontade, mas não conseguem se manter sozinhas. Além disso, quase 8% das brasileiras disseram que estão prestes a assumir a responsabilidade de ter um lar só delas e, por fim, 1,41% já tentaram essa opção, mas não gostaram.
Com relação ao perfil do imóvel, o estudo mostra ainda que o apartamento é o queridinho do público feminino com 41,80%. As casas independentes vêm na sequência com 22,32% e os estúdios com apenas 4,10%. Na avaliação de Bárbara Miranda, senior National Sales Manager da plataforma, parte das brasileiras ainda busca por uma moradia que atenda a sua realidade, enquanto outras, que também têm interesse em morar sozinha, afirmam que precisam primeiramente de independência financeira. “Essa nova fase pede organização pessoal e planejamento financeiro”, lembra Bárbara.
Crédito habitacional é opção
A pesquisa também procurou entender como as brasileiras fariam a aquisição do imóvel. Para 29% delas, o financiamento imobiliário é a melhor alternativa, 21% comprariam com parceiro (a) e 12% com as suas próprias economias. Para Bárbara, o crédito habitacional continua sendo uma das principais alternativas. “Porém, trata-se de uma negociação de alto valor que, na maioria das vezes, é um investimento a longo prazo. É importante reavaliar as finanças refletir sobre todas as facilidades que o mercado imobiliário disponibiliza nos dias de hoje”, recomenda a executiva.
O levantamento também apontou que 36,46% declararam ser proprietárias de um imóvel em seu nome e 10% são co-proprietárias ou têm uma unidade própria que está em nome do companheiro (a) ou outro familiar e, por fim, 6,67% tinham uma propriedade, mas não têm mais. No recorte das que já são proprietárias, 34,32% responderam que a compra foi realizada com o (a) companheiro (a), 23,62% por financiamento, 20,66% com as próprias economias, 16,24% receberam de herança e 5,17% adquiriram com os pais ou outro familiar.
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