Melhor entendimento do seguro fiança e entrada de novas garantias são razões para a diminuição do fiador no contrato de locaçãoFreepik
Fiador vem perdendo espaço para outras garantias locatícias
Pesquisa revela que percentual foi de 49,8%, em maio, ou seja, pela primeira vez o índice é menor que o somatório das demais modalidades do setor
Muito comum nos contratos de locação, a figura do fiador está deixando de ser a preferência dos inquilinos na hora de escolher um novo lar. Para se ter ideia, o percentual de utilização desta garantia locatícia ficou em 49,8%, em maio, resultado menor que a soma das outras garantias juntas. Os dados fazem parte de pesquisa produzida pela Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis) e pelo Secovi Rio (Sindicato da Habitação).
Com um universo de 8.351 imóveis na cidade do Rio, o estudo fez ainda um comparativo com os meses de maio de anos anteriores, que também mostraram retração: em maio de 2022, o percentual foi de 55,1%, e em maio de 2021 chegou a 57,5%. Para Marcelo Borges, diretor de Condomínio e Locação da associação, alguns fatores têm contribuído para esse cenário. “Insegurança quanto a garantia com o fiador, tendo em vista a possibilidade de venda do imóvel, melhor entendimento quanto aos benefícios do seguro fiança, entrada de novas garantias e maior confiança no judiciário nos contratos sem garantia, em razão do despejo liminar”, aponta Borges.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.