Elifas Ramalho (PP)Divulgação

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral mantiveram, nesta terça-feira (3), a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que determinou a cassação do diploma de Elifas Ramalho (PP), vereador de Iguaba Grande.
O partido dele foi condenado por fraude à cota de gênero nas eleições de 2020. O acórdão determinou a nulidade de todos os votos do partido. Segundo cálculo extraoficial da coluna, com a anulação dos votos do Progressistas, quem assume a cadeira no Parlamento de Iguaba é o Republicanos. O candidato mais votado da sigla nas eleições foi Fabricio Torquato.
À coluna, Elifas falou um pouco sobre a decisão e disse que estava confiante para ganhar o recurso em Brasília, mas “cabeça de ministro é complicada”. Ele completou dizendo que ficou decepcionado porque fez uma campanha limpa e difícil. “Eu obtive 506 votos, fiz a minha campanha e os votos foram anulados devido a uma candidata do partido que teve um voto”. Isso aconteceu, porque o TSE, julgou que a candidata em questão teve candidatura fictícia e entendeu como fraude por cota de gênero.
Apesar da decepção, ele não está inelegível e segue confiante para a próxima chance se voltar à Câmara. “É levantar a cabeça e partir para a eleição doanoquevem”.