Prefeito Marcelo Magno (PL), o deputado federal Altineu Côrtes (PL), o secretário executivo do Conderlagos, Vantoil Martins, vereadores e representantes da colônia de pescadoresReprodução
Os trabalhadores do setor manifestaram preocupação com os impactos econômicos e operacionais da medida. Eles argumentam que a mudança pode produzir o efeito contrário ao desejado: diante da forte demanda turística, a redução da lotação obrigaria a ampliação da frota em operação, provocando ainda mais movimentação na orla e maior impacto ambiental. O segmento lembrou também que a capacidade dos barcos já havia sido diminuída anteriormente, de 120 para 80 passageiros, o que exigiu profundas adaptações logísticas e financeiras.
O encontro contou com a presença do prefeito Marcelo Magno, do deputado federal Altineu Côrtes — que vem atuando como interlocutor do setor junto a órgãos federais —, do secretário executivo do Conderlagos, Vantoil Martins, o vice-prefeito Diego Silveira (MDB), o presidente da Câmara, Dieguinho (PL), além de vereadores e representantes da colônia de pescadores.
Em clima de diálogo, as lideranças defenderam a construção de uma alternativa intermediária, capaz de conciliar a preservação ambiental com a manutenção do turismo náutico, atividade considerada estratégica para a economia local e responsável por milhares de empregos diretos e indiretos.
Ao final, ficou firmado o compromisso de dar continuidade ao debate em instâncias técnicas e participativas, envolvendo todos os setores impactados pela proposta do MPF.



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