"Recebi uma ligação da operadora de cartão com todos os meus dados. Pediram apenas que os confirmasse. Resultado: meu CPF foi clonado e instalaram remotamente um aplicativo no meu celular, alegando que era do banco. Distraí-me e aceitei. O que fazer?” (Edson José, São Gonçalo).
Golpes aplicados por meio eletrônico ou contato telefônico têm se tornado cada vez mais comum. O advogado Paulo Victor Lima, especialista em Direito Criminal e Penal, alerta que bancos, operadoras de crédito ou instituições financeiras não ligam solicitando dados e pedindo a confirmação de senhas ou informações sigilosas. “Caso isso ocorra, desligue o telefone e entre em contato com seu banco pelo aplicativo ou canais oficiais”, orienta.
Esteja sempre desconfiado de tudo que fuja do normal. Entretanto, se ainda assim houver descuido, o primeiro passo é verificar suas contas bancárias. Após checar, altere suas senhas. Faça um registro de ocorrência na delegacia próxima da sua casa, pois ele permitirá identificar os criminosos e lhe resguardará acerca do uso indevido dos seus dados por terceiros. “Infelizmente, as medidas judiciais somente poderão ser tomadas após a identificação dos criminosos ou, pelo menos, depois da constatação do uso indevido dos dados”, pontua o advogado.
Não se esqueça: o banco não ligará para confirmar dados ou pedir senhas, tampouco pedirá que você instala aplicativos ou clique em links, salienta advogado Átila Nunes do serviço www.reclamar adianta com br. O atendimento é gratuito pelo e-mail jurídico@reclamaradianta.com.br ou pelo WhatsApp (21) 993289328.
Casos resolvidos pela equipe do Reclamar Adianta (WhatsApp:21 -99328-9328 - somente para mensagens): Moacir Vilette (TIM), Ivone Pereira (Vivo), Talles Bragança (Riachuelo).
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