Bombeira civil Déborah de Magalhães, de 32 anos, desapareceu após desembarcar, na última terça-feira, na Rodoviária Novo Rio, na Região Central do Rio de Janeiro arquivo Pessoal
Bombeira civil desaparece após desembarcar em rodoviária no Rio
Déborah de Magalhães, de 32 anos, que mora em Padre Miguel, está sumida desde a última terça-feira
Aflitos, familiares e amigos buscam há dois dias pelo paradeiro da bombeira civil Déborah de Magalhães Mendonça, de 32 anos, que desapareceu, no início da noite da última terça-feira. Em um dos últimos contatos com a família, a bombeira informou que havia saído de um trabalho, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio, e acabara de chegar à Rodoviária Novo Rio, na região central do Rio de Janeiro.
Moradora de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, Déborah, segundo a família, costumava retornar para casa de ônibus ou em veículos usados por motoristas de aplicativos. Contudo, na ocasião, a bombeira demorou a retornar e, em mensagem, relatou não estar se sentindo bem e que pretendia seguir para outra cidade. Conforme a família, Deborah faz uso de remédios controlados e passa por tratamento de depressão. O aparelho celular da bombeira não atende às ligações.
Déborah, que também é formada em Educação Física, passou o último fim de semana trabalhando em um hotel fazenda, em Rio Bonito. Conforme a família, apesar dos tratamentos de saúde, a bombeira mantinha a rotina de trabalho e nunca havia desaparecido ou ficado longe de casa sem avisar sobre o seu paradeiro. A demora no retorno levou familiares e amigos a iniciarem as buscas. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), na Cidade da Polícia.
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Desolada, a professora aposentada Solange de Magalhães, de 60 anos, não tem ideia do que possa ter ocorrido com a filha. A hipótese de a bombeira estar em surto não foi descartada. Contudo, conforme familiares, Déborah chegou a relatar, durante suas últimas conversas com a companheira, que pretendia visitar o Barra do Sana, em Macaé. Com apoio da polícia, a família realizou contatos com moradores e donos de hospedagens daquela cidade, mas sem informações sobre a bombeira.
‘Contamos com a ajuda de todos’
“Já realizamos buscas, com apoio de amigos, em alguns pontos do Rio. A polícia está monitorando as entradas em hospitais e nos institutos de medicina legais. Estou sem dormir e à base de remédios tranquilizantes. É uma situação que nos fragiliza. Ela, realmente pode estar em surto. Continuaremos buscando. Contamos com a ajuda de todos”, disse, emocionada, a professora Solange Magalhães.
Informações- Conforme a família, a bombeira estava usando tranças estilo dread com detalhes na cor rosa. Ela possui tatuagens nos braços e na perna direita. Quem tiver informações sobre o paradeiro da bombeira Déborah de Magalhães pode repassar informações, com garantia do sigilo e o anonimato, ao Disque-Denúncia (2253-1177) ou à DDPA (2202-0338 / 2202-0337).
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