Alanna Amorim, Ráffila Amorim e Stephany LinsArquivo Pessoal

Rio - Uma pesquisa realizada por uma das principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil mostrou um aumento de 21% no mercado fonográfico brasileiro no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período em 2023.
Esta evolução representa um faturamento de R$ 1,442 bilhão, impulsionado por receitas nos formatos digital e físico. Dentro deste panorama, a música independente também segue se expandindo, especialmente por meio de plataformas digitais que permitem que músicos alcancem novos públicos e consolidem suas carreiras.
No meio desse movimento, a Rua 6 Produções, liderada por Alanna Amorim, Ráffila Amorim e Stephany Lins, tem se destacado. A produtora inovou ao adotar uma abordagem integral para a gestão de carreira de seus artistas, com um olhar focado no bem-estar e no desenvolvimento pessoal.
Para Alanna, o foco da produtora é proporcionar um ambiente onde os artistas sejam valorizados: "Nosso objetivo sempre foi criar uma rotina em que os músicos se sentissem cuidados e valorizados, não apenas como profissionais, mas como pessoas. Cada artista tem a liberdade de se expressar e evoluir dentro de sua própria identidade artística, sem abrir mão de quem são. Queremos que eles se sintam respeitados e apoiados em cada etapa de suas jornadas."
Um dos diferenciais da produtora é o cuidado com a saúde mental dos artistas. "Entendemos que, além do talento, a saúde mental é fundamental para o sucesso dos artistas. Por isso, fazemos questão de proporcionar um ambiente de apoio e segurança emocional", afirma Stephany.
Além do apoio para ouvir, acolher e ajudar a solucionar as angústias sobre a carreira, a empresa oferece um acompanhamento de carreira focado nas metas e no potencial de cada artista. "Queremos que nossos artistas tenham o suporte necessário para fazer suas escolhas e desenvolver seus talentos com segurança," explica Ráffila Amorim.
Inovação e inclusão
Em um mercado ainda dominado por homens, a liderança do trio mostra como o empreendedorismo feminino pode inovar e humanizar a indústria musical. "Ser uma mulher no setor da música é desafiador, mas também é uma oportunidade de fazer diferente. Queremos inspirar outras mulheres a acreditarem no próprio potencial e a construírem negócios que reflitam seus valores", destaca Ráffila.