Rodrigo se emociona ao rever amigos e ao falar de racismo e intolerância religiosa no 'Mais Você' - Reprodução / TV Globo
Rodrigo se emociona ao rever amigos e ao falar de racismo e intolerância religiosa no 'Mais Você'Reprodução / TV Globo
Por O Dia

Rio - Rodrigo tomou café da manhã com Ana Maria Braga no "Mais Você" desta quarta-feira. O carioca, que foi alvo de ataques nas redes sociais, deixou o "BBB 19" nesta terça e se emocionou ao falar sobre racismo e intolerância religiosa. O dramaturgo também chorou ao relembrar a amizade que fez com alguns participantes.

"Não cheguei nesse programa para catequizar ninguém. Mais uma vez colocaram o candomblé como algo maligno e perverso sem o cuidado de perguntar do que se trata. Têm casas de axé que são depredadas e incendiadas. Infelizmente, temos parte do setor público que é indiferente a essa causa. Não posso me calar de forma alguma", disse Rodrigo, que é adepto do candomblé.

"Talvez minha missão tenha sido provocar esse tipo de reflexão na casa. Pouco importa sua orientação sexual, sua religiosidade. O que importa é sua história. Acredito muito nesse país. Precisamos consertar, tirar essas mazelas sociais debaixo do tapete.É difícil falar a palavra racismo. Esse palavrão realmente dói, é difícil de dizer, ouvir e assumir. Em pleno 2019, a gente ainda tem comportamento de Brasil Colônia. A gente ainda olha para o outro como ser inferior, como menor".

Ele também contou que se decepcionou com algumas falas de Paula, Hariany e Carolina. "Hoje, vendo algumas imagens, têm algumas falas da Paula, Hariany e Carolina que não era o jogo que eu escolheria. Mas está tudo bem! Valeu muito a pena a troca que tive com a Gabriela, Rízia e Hana". 

Mas Rodrigo também se emocionou ao relembrar as boas amizades e se emocionou ao ver cenas dos amigos no reality show. "O choro é por rever pessoas na casa que quero para minha vida, mesmo sabendo que daqui a uma semana a gente vai se reencontrar. De ouvir o que eu disse e não me arrepender. Lógico que entrei num jogo para ganhar R$1 milhão e meio, mas têm acordos internos que fiz, que respeitei e não me arrependo, como honrar minha família e jogar de uma maneira que não seja errada. Estar ali dentro não era muito fácil", afirmou. 

 

 

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