Globo faz fim de ano com mofo

Depois de cancelar até a festa de fim de ano dos funcionários, a Globo decidiu promover uma série de cortes na programação de fim de ano. Outrora sinônimo de investimentos e de produtos especiais, a grade do mês reserva uma série de reapresentações de produtos exibidos ao longo do ano. O Show 60 Anos, que já foi ao ar em duas ocasiões, será reprisado mais uma vez no dia 26. Antes disso, já na nesta quinta-feira (11), será a vez de Novela Em Sinfonia, transmitido em junho.

Queridinha de Ratinho, Daniele Brandi foi escalada para comandar mais um especial de fim de ano do SBT. Ela estará à frente de um programa que mostrará o coro de Natal do Palácio Avenida, um dos maiores clássicos das comemorações do Paraná. O evento, até então restrito aos players locais e a TV Evangelizar, estará na programação da rede no dia 21, depois do Programa Silvio Santos.

O drama do Internacional fez bem aos índices de audiência da Band. A edição local do Jogo Aberto, comandada por Renata Fan, voltou a superar o SBT com a cobertura do quase rebaixamento do time da apresentadora. No YouTube, o programa está com números ainda mais expressivos: a edição de ontem (8), com a confirmação da permanência do clube na Série A, já acumula mais de 1,6 milhão de visualizações e, em sua transmissão ao vivo, chegou a ter mais de 350 mil usuários simultâneos.

Faltando menos de um mês para o final de 2025, já é possível fazer um balanço da situação das TVs na Grande São Paulo, região referencial para o mercado publicitário. A Globo terminará o ano com 10,5 pontos, índice que representa uma queda de 2% na comparação com 2024, seguida por 3,9 da Record (-3%) e 2,9 do SBT (-2%). A Cultura, com 0,3 ponto, lidera a fuga de público, com 23% de queda, seguida por Band (1,1, queda de 18%) e RedeTV! (0,3, declínio de 13%).

É pop... o Hora H, novo jornal do início do horário nobre da CNN Brasil. Thais Herédia conseguiu dar uma cara leve para uma faixa historicamente complicada, marcada pelo noticiário pesado e denso nas emissoras concorrentes. É um avanço significativo na comparação com seu antecessor, que era uma versão genérica e apática de Os Pingos nos Is, da Jovem Pan.

É flop... o primeiro ano do Brasileirão na Record. A emissora deu tanto azar, mas tanto azar, que sequer conseguiu televisionar um jogo relevante na última rodada do campeonato, que acabou decidido com antecedência -- justamente em um jogo televisionado apenas nas plataformas da Globo, que quase não sofreu com a nova concorrente.