Gilsinho durante o desfile da Portela de 2024Nelson Malfacini / Site Carnaval
Por meio das redes sociais, a agremiação de Madureira confirmou a perda de seu intérprete, que marcou presença em 17 desfiles da azul e branco.
No Carnaval do Rio, começou na Portela em 2006. Ficou até 2014, quando foi para a Vila Isabel. Voltou para a Portela em 2016, onde estava desde então.
Passou também pela Vai-Vai, onde estreou no Carnaval, e na Tom Maior, de São Paulo, além do Carnaval de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Gilsinho era filho do músico Jorge do Violão, que fez parte da Velha Guarda Show da Portela, juntamente com Monarco e outros bambas.
Gilsinho é alma portelense. Sua voz embalou momentos inesquecíveis, emocionou gerações e marcou profundamente o Carnaval do Brasil. Ele representou com maestria a nossa tradição, levando o nome da Portela com respeito, talento e paixão.
Em respeito à sua memória e à sua importância para a nossa escola e para o samba, a Portela decreta luto oficial de 3 dias.
Nossos sentimentos à família, amigos e admiradores.
Sua trajetória ficará eternizada na história do samba e na memória da nossa Avenida, onde emocionou gerações com sua voz potente e cativante.
A Liesa se solidariza com a família, amigos, a comunidade portelense e todo o mundo do samba neste momento de dor. Estamos de luto pela partida de um dos grandes expoentes do nosso Carnaval."
Partiu Gilson Conceição, o nosso eterno Gilsinho, e com ele vai um pedaço da nossa história, da nossa alma, da nossa voz.
Você nos deu o privilégio de viver os dias mais intensos. Cantou alto o 4º lugar em 2022, como quem prova que o sonho era possível. Sofreu conosco em 2024, quando a queda parecia mais pesada do que poderíamos suportar. E mesmo assim, escolheu ficar. Ficou para reerguer, para devolver à Tom Maior o brilho que nunca se apagaria. Em 2025, subiu junto, como quem sobe não só de grupo, mas de esperança.
E agora, em 2026, você carregava no peito a certeza de que o título viria pela Tom Maior. Essa confiança será sempre a nossa herança.
Gilsinho, sua voz foi e sempre será a maior que ecoou em nossa escola. Seu canto não era apenas melodia: era amor, era fé, era a nossa história escrita em notas. Você foi irmão, foi família, foi sangue rubro-amarelo em cada compasso.
Hoje o microfone se cala, mas o céu se abre para receber o mais lindo intérprete. Nós, aqui, seguimos cantando por você. Porque o seu samba, Gilsinho, é eterno.
A Tom Maior te ama para sempre."
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Nos solidarizamos com seus familiares, amigos e com toda a nação portelense neste momento de dor."
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