
Rio - Polêmica, autêntica, midiática? Capa da ‘Playboy’ deste mês, Antonia Fontenelle não está nem aí e diz o que pensa: “Para a mulherada, fazer a ‘Playboy’ é o ápice. Não sou global e tenho 40 anos. Se a viúva de Marcos Paulo fosse ‘água de salsicha’ não pagariam o cachê que pagaram para mim”.
Recentemente, ela se viu no centro da polêmica por declarar que “às vezes, é bi”. Diante da repercussão, explicou que a frase foi em protesto contra o deputado Marco Feliciano e o projeto da ‘cura gay’.
“Minha mãe ligou do Sertão chorando, perguntando se eu era ‘sapata’. Isso é grave. As pessoas não têm coragem de assumir, e outras assumem porque é moda. Não faço apologia nem me considero lésbica, mas admiro mulher e não descarto a possibilidade de me apaixonar por uma. E, para dizer a verdade, recebo cantada direto. Uma vez, na academia, uma me chamou de linda. E olha que não era ‘sapata caminhoneira’. Era bonita. Minha autoestima subiu”.
Oito meses depois da morte de Marcos Paulo, Fontenelle está pronta para um novo amor: “Estou preparada. Se eu não estivesse, já teriam me enterrado viva. Na hora que eu bater o olho e disser ‘é esse’, vou investir. A mulher sofrida ficou para trás. As feridas ainda estão abertas e vai demorar para cicatrizar, mas não sou hipócrita, não vou viver de burca chorando. O ciclo dele se fechou aqui”.
Apesar disso, ela garante não sentir falta de sexo: “Foram sete anos intensos e a gente não é igual ao homem que tem necessidade de transar, senão morre. Não sinto falta disso, mas já soube que o ‘banco de reserva’ está bom. Fiquei felicíssima”.
Aos interessados, Antonia entende uma escapada aqui e outra ali do parceiro. “Não existe homem fiel. Sempre que fui traída, meus maridos me contaram. Não tinha o que perdoar. Ninguém é de ninguém. Tenho ciúmes se passar do limite. Matou o desejo de ficar com outra mulher, OK, mas se eu pegar mantendo contato, aí corto o barato”, diz. Então, você é a favor do casamento aberto? “Não. Acho uma bagunça. Para mim, é fechado e combinado”.
Fontenelle posou nua numa fazenda no interior de São Paulo e dispensou bebida alcoólica. “Não bebo em serviço. Se eu estivesse fragilizada, sofrida, não faria. No fundo do meu poço tem mola”, avisa a atriz, que aprontou durante o ensaio. “Dancei o ‘Quadradinho de 8’ nua, no capim alto e molhado”.