
Rio - Em meio a briga de Ludmilla e Anitta, quem saiu sobrando em tudo isso foi Iza, que já deixou claro que não concorda com as comparações entre as mulheres e muito menos com as das duas funkeiras.
“As comparações entre mulheres na música são machistas e desnecessárias, e feitas por pessoas que acham que elas são comparáveis. Nós somos todas diferentes, especiais e incríveis. Isso é fruto de um mercado que é machista mesmo, mas acredito que as coisas estão mudando”, disse Iza em entrevista à revista GQ Brasil.
A cantora falou ainda sobre os rótulos que a sociedade impõe. “Sei que os rótulos existem, mas nunca me importei com eles. Se a gente ficar se apegando a isso, esquece o que é mais importante [música]”.
No próximo ano, a artista promete lançar hit com Ciara e Major Lazer, além de desfilar como Rainha de Bateria da Imperatriz Leopoldinense. E ainda fala sobre a importância da verdade e representatividade.
“O mais importante que aprendi: o público consegue se comunicar com quem é de verdade. Isso já é meio caminho andado. Seja lá qual for a definição, estou procurando ser eu mesma”, afirmou Iza. “Quando era criança, não me via nos brinquedos que brincava, nos filmes que assistia, nas novelas que acompanhava. Não tinha muitas artistas como referência – exceto a Taís Araújo, a Isabel Fillardis e a Aisha Jambo. A gente precisa se ver em todos os lugares para saber que é possível estar onde a gente quer estar”.