Rose Miriam Di Matteo e Gugu LiberatoReprodução de internet

Rio - O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o Espólio de Gugu Liberato continue pagando US$ 10 mil mensais, o equivalente a cerca de R$ 56 mil, para Rose Miriam, ex-companheira do apresentador e mãe de seus três filhos.
De acordo com o que Nelson Willians, advogado da médica, disse ao "Uol", a decisão foi tomada depois que ela teve o valor que costumava receber reduzido para US$ 7 mil, cerca de R$ 38.890,60. Em fevereiro do ano passado, o TJ negou o pedido de pensão alimentícia de R$ 100 mil feito por Rose Miriam.
"Há inversão e distorção dos fatos que estão sendo divulgados. O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido do Espólio para suspender o valor que é recebido por Rose Miriam desde o início do ano passado (2020), bem como negou ainda o pedido de prestação de contas e compensação de valores", disse o advogado.
"O Desembargador manteve o direito de Rose Miriam e ainda consignou que o Espólio deve pagar exatamente o importe de US$ 10 mil mensais -- que de forma equivocada estava pagando em torno de US$ 7 mil por mês --, valor este que é para o custeio próprio de Rose e da residência de Orlando onde mora com seus filhos. Sem prejuízo do Espólio continuar arcando com os demais encargos, como empregados, despesas com educação e lazer, além de saúde física, mental e dentária dos filhos", completou.
Luta pela herança
Gugu Liberato morreu nos Estados Unidos, em novembro de 2019. Rose Miriam luta na Justiça para que sua união com o apresentador e, consequentemente, sua parte na herança sejam reconhecidas. Em testamento, Gugu deixou 75% de seu patrimônio, avaliado em R$ 1 bilhão, para seus três filhos. Os 25% restantes, o apresentador deixou para os cinco sobrinhos. 
Enquanto a união estável de Rose Miriam e Gugu Liberato ainda não é julgada, os desembargadores determinaram que a médica continue recebendo os US$ 10 mil mensais, valor que foi firmado entre os dois antes da morte do apresentador. De acordo com o "Uol", a quantia foi firmada em "compromisso conjunto para criação dos filhos". O valor deve ser gasto em despesas domésticas e pessoais.