Ana Paula Padrão faz reflexão sobre o uso do sutiãReprodução/Instagram

Rio - Ana Paula Padrão usou suas redes sociais, na noite desta quarta-feira (22), para compartilhar uma reflexão sobre o uso do sutiã. Em texto publicado no Instagram, a apresentadora de 56 anos revela que, durante a pandemia, mudou seu pensamento sobre as formas de utilizar a peça de roupa, não se vendo mais obrigada a vestir o acessório de forma "convencional".
"Aposentado? Nem tanto. Ele apenas mudou de função", iniciou a jornalista na legenda da foto em que aparece segurando uma lingerie da cor preta. "Numa entrevista ao 'Fala Celio' eu disse que, entre as coisas que ficaram pra trás na minha vida pós-pandemia, está o sutiã. Por que eu usava? Hoje acredito que pra atender convenções sociais segundo as quais 'não pega bem' sair por aí sem o tal. Sei lá, um certo piloto automático", relatou.
Em seguida, Ana Paula explica o momento em que começou a repensar o uso da vestimenta: "Aí veio o isolamento social e eles ficaram na gaveta muitos meses. Na hora de voltar aos encontros presenciais, me perguntei: que sentido faz usar uma peça de roupa para que os outros pensem isso ou aquilo de mim? Ora, isso é problema dos outros, não meu. Gente, que libertação!", desabafou ela, que ainda descreve as maneiras de usar a peça de roupa que enxerga.
"O sutiã tem, e sempre teve, muitas outras funções. Sustentar, dar segurança, proteger, subir, encher e tals, de acordo com a cultura, o momento histórico e a necessidade de cada mulher! Eu acho que, em algumas situações, ele é puro charme. Tipo uma alcinha aparecendo, uma renda exibida, uma cor contrastando sob a roupa… Então agora eu tiro a peça da gaveta quando quero provocar um determinado efeito no visual. E me olhar no espelho e gostar!", declarou a apresentadora do 'MasterChef Brasil'.
A jornalista encerrou o texto de forma bem-humorada, com uma provocação citando os movimentos feministas dos anos 1960: "O que mudou foi me desobrigar do uso convencional do sutiã. Agora eu uso pra mim. Acho que cheguei atrasada a essa conclusão (eu sei, eu sei, já queimaram sutiã como símbolo da opressão feminina lá nos anos 60!) mas, gente, cheguei!", finalizou.
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