Milla VieiraReprodução/Divulgação
Mesmo com o tema ainda cercado de tabus, ela escolheu tornar pública sua experiência para incentivar o diálogo. “Pesquisei bastante, conversei com amigas no Canadá que fizeram FIV e percebi o quanto é difícil encontrar mulheres falando sobre isso abertamente. Por isso, decidi compartilhar.”
A escolha também trouxe liberdade. “Se eu decidir engravidar por fertilização in vitro daqui a dez anos, será implantado um óvulo congelado quando eu tinha 34. Isso me dá tranquilidade para focar na minha carreira e na vida com meu noivo”, explicou, contando que o casal viaja frequentemente e que ela está construindo sua trajetória internacional.
Como mulher pública e inspiração para tantas outras, Milla faz questão de reforçar o discurso sobre autonomia. “Somos donas da nossa história. Podemos ser julgadas pelas nossas escolhas, mas no fim das contas é a nossa vida. A maternidade deve ser uma escolha consciente, não uma obrigação.”
Apesar dos desafios físicos e emocionais do processo, como as injeções diárias e a sobrecarga hormonal, ela afirma que faria tudo de novo. “Valeu muito a pena. Meus futuros bebês estão salvos e agora posso ser mãe no momento em que me sentir pronta.”
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