MC Guimê falou sobre dívida adquirida na compra de mansão Reprodução/Instagram
Rio - MC Guimê se pronunciou sobre a dívida de R$ 3 milhões referente à compra de uma mansão em Alphaville, na Grande São Paulo, em 2016. O funkeiro disse que foi vítima de um golpe ao adquirir o imóvel e pagar cerca de R$ 1 milhão em um acordo entre seu ex-empresário e a pessoa que dizia ser o proprietário da residência.
MC Guimê contou que arcou com dívidas do condomínio, vazamentos na casa e outros problemas. "Para resumir, essa casa foi comprada e não alugada. A casa foi vendida como mobiliada e, quando chegou lá, não tinha móvel nenhum. Tinha restos de móveis. As paredes estavam caindo, então começa por aí", relatou.
Casado em comunhão parcial de bens com Lexa na época da compra, o artista negou que tenha deixado despesas para terceiros. "Enquanto couberem recursos, a gente vai continuar lutando pelos nossos direitos e tentando reverter esse processo. Eu não deixei dívida para ninguém pagar, ninguém pagou nada. Parem de me apontar o dedo e dizer que eu deixei responsabilidade para outra pessoa. A Justiça viu que moravam duas pessoas casadas e e entendeu que as duas teriam responsabilidade no processo."
Versão de Lexa
A cantora usou as redes sociais na segunda-feira para comentar as notícias que circularam sobre o caso. "Já me pronunciei sobre isso, é cansativo, isso tem que correr em âmbito judicial e não aqui no Instagram. É chato toda hora ter que falar sobre isso, mas só para deixar claro mais uma vez: já tentei fazer acordo, já tentei dividir para pagar e me livrar disso, porém, nunca consegui chegar a um consenso", afirmou.
Segundo informações divulgadas pelo portal Leo Dias, a Justiça solicitou que entidades do setor musical e gravadoras informem os bens e rendimentos tanto de Lexa quanto de MC Guimê, a fim de avaliar a possibilidade de penhora de direitos autorais, imagem e receitas provenientes de shows ou outros projetos artísticos.
Em dezembro de 2022, Lexa ingressou com um pedido na Justiça alegando que já estava separada do cantor e que não deveria ser responsabilizada pela dívida. Em setembro de 2023, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que, por conta do regime de bens adotado no casamento, a artista também deveria responder pela pendência financeira.
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