Juliette no Fantástico
Juliette no FantásticoReprodução/Globo
Por O Dia
Rio - Juliette Freire, a campeã do "BBB 21", deu uma entrevista ao Fantástico neste domingo para comentar a sua trajetória no reality show e os planos para o futuro. Durante o papo com a repórter Giuliana Girardi, a paraibana, de 31 anos, cantou, se emocionou e confessou o susto que tomou ao ver o número de seguidores que tinha nas redes sociais. Ela ainda falou sobre xenofobia e a relação com a mãe, a quem dedicou o prêmio.
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Ela falou sobre o início do jogo quando era excluída por outros participantes. "Eu acreditava (que era louca) no início, porque estava muito frágil. Mas depois, quando comecei a conhecer as pessoas, vi que elas estavam só com medo também. Algumas eu entendi, outras ainda não, mas eu estou tentando".
Relação com a mãe
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Ao vencer o reality e subir no pódio, a maquiadora dedicou a vitória a mãe, dona Fátima, e disse: "Mãe, eu sou você". Na entrevista, ela explicou o porquê de ter dito a frase.
"Eu queria dizer a ela 'eu passei o que você passou. Eu vi a dor que ela sentiu por não conseguir falar e escrever'. Porque mesmo com faculdades, eu não conseguia me comunicar", disse a ex-sister em relação a mãe que foi analfabeta até a fase adulta. completou. E detalhou, com lágrimas nos olhos:
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"Eu me vi muito na minha mãe, porque quando eu era criança eu tinha vergonha que ela não sabia ler e escrever. Eu cheguei até a falar com a terapeuta assim: 'eu estou me sentindo minha mãe', e eu falei aquilo muito doendo. E eu me envergonho por ter tido vergonha dela. E foi muito difícil assumir para mim", completou, com lágrimas nos olhos.
Número de seguidores
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Juliette contou que tomou um susto ao saber o número de seguidores que possui. Hoje, com mais de 28 milhões somente no Instagram, ela se tornou a segunda ex-participante do BBB com mais seguidores na web, atrás apenas de Sabrina Sato.
Questionada sobre o segredo do sucesso, ela respondeu não saber ainda, mas deu um palpite. "Acho que é porque eu tentei ser verdadeira. Então, vou dar tudo o que tenho. Eu dei tudo que tinha: eu", revelou a paraibana, que ainda pediu para que os seguidores se controlem.
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"Eu quero que eles (os fãs) se controlem - ó eu brigando já. Se controlem, porque de descontrolada já basta eu. Ninguém diga que eu sou feia que eu já vi que é bomba de martelo. Eu já briguei com eles, já liguei pra eles. Vão comigo a ferro e fogo até o fim, mas a gente não precisa machucar as pessoas, pelo amor de Deus'.
Carreira como cantora
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A paraibana abriu a entrevista cantando "Triste, Louca ou Má", da banda Francisco el Hombre. "Eu entrei nesse mantra, ninguém vai me definir, eu vou ser meu próprio lar, mas foi meio complicado”, recordou, antes de falar sobre os próximos passos e se vem uma carreira como cantora.
"Eu queria ser defensora pública porque eu busco o sentido. Mas não penso em fazer carreira na política não", garantiu. "Cantora eu quero ser. Por amor vai ser sim, mas quero ter a técnica. Vou perguntar qual o melhor caminho e graças a Deus eu tenho muitas propostas lindas que eu vou analisar", prometeu ela, que disse ir do "funk ao forró, ao brega, ao pop, ao inglês que não sei, mas o ritmo eu sei".
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Xenofobia
Juliette também falou sobre ser nordestina e os preconceitos inseridos nesse fato. "Eu sou privilegiada por minha imagem, mas quando eu começo a falar, as pessoas me veem de outra forma. Quando eu começo a exaltar minha cultura, por meu sotaque, pelas minhas palavras, as pessoas veem coisas de burrice, de inferioridade", afirmou. Mas garantiu: "O oposto é muito maior".