Sol mora no subúrbio e enfrenta a vida com garrafotos TV Globo / Divulgação

Rio - A novela "Vai na Fé" estreou nesta segunda-feira, na TV Globo, e deixou telespectadores animados para a continuação. Após a exibição do primeiro capítulo, internautas foram ao Twitter para registrar diversos elogios à trama escrita por Rosane Svartman, destacando o elenco de peso, trazendo nomes como Sheron Menezzes em sua primeira protagonista, além de Carolina Dieckmann, José Loreto, Mel Maia, Bella Campos e MC Cabelinho.
"Essa novela 'Vai na Fé' tem tudo para ser uma das melhores da Globo", avaliou uma usuária da rede social. "Como é bom uma novela com personagens carismáticos", enfatizou outra pessoa. "Achei promissora. O elenco tá pesadíssimo, só gente talentosa", disse uma terceira. "Que novela, que obra incrível, que elenco maravilhoso e que história gostosa e leve. Que história bem feita da maravilhosa Rosane Svartman", escreveu mais um fã.
"Vai na Fé" é protagonizada por Sol (Sheron Menezzes), uma mulher que mora no bairro de Piedade, no subúrbio do Rio, e enfrenta as dificuldades do dia a dia com esperança, empatia e garra. Ela mora com a mãe, Marlene (Elisa Lucinda), o marido, Carlão (Che Moais), além das filhas, Jenifer (Bella Campos), de 18 anos, e Duda (Manu Estevão), de 12. Certo dia, ela é convidada para ser uma das backing vocals do cantor Lui Lorenzo (José Loreto) e o convite cai na família de Sol como uma bomba.
"É muito gostoso ver a Sol, a protagonista, como uma mulher que tem seus problemas, mas que levanta com um sorriso no rosto. Ela trabalha, cozinha, ajuda a mãe a fazer as quentinhas, coloca a roupa pra bater, pega ônibus, vai fazer show... Faz tudo como muitas mulheres fazem no seu dia a dia", comemorou a atriz.
Ao DIA, Bella Campos também destacou a representatividade que a trama carrega: "Felizmente estamos contando histórias de pessoas pretas com uma narrativa positiva. Na trama temos uma família protagonista preta, uma família feliz, honesta, humanizada, com seus sentimentos complexos e suas questões como qualquer ser humano. Jenifer conta história de muitas jovens nesse Brasil, que foram as primeiras a acessar locais antes não ocupados pelas gerações anteriores de suas famílias. Ela retrata a dificuldade de se encaixar, desmistifica o mito da meritocracia, mostra que mesmo com toda a garra e dedicação, a desigualdade e o preconceito tornam essa corrida bem mais difícil pra quem é preta e pobre nesse país", analisa.
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