Regina Duarte responde se voltaria a fazer novelasReprodução de vídeo / Instagram

Rio - Regina Duarte, de 78 anos, foi a convidada do "Conversa com Bial", da TV Globo, desta segunda-feira (21). Durante o programa, a atriz - que coleciona diversos papéis na carreira incluindo na primeira versão de "Vale Tudo" (1988), da TV Globo, - falou sobre Taís Araujo interpretando a personagem Raquel no remake, além de responder se voltaria a fazer novelas.
"Rolou uma fofoca de que você estaria em 'Três Graças', próxima novela do Aguinaldo Silva. É pura fofoca? Não Procede? Você toparia fazer uma novela?. Você está 'para jogo'?", questionou o apresentador Pedro Bial. A atriz, então, perguntou como seria esse papel no folhetim. "Tem um personagem mudo, que faz caras e bocas e através das caras e bocas ela transmite o que quer comunicar?".

Bial indagou o motivo. "A gente pode falar com o Aguinaldo [Silva], ele pode providenciar. Mas por que?". A atriz explicou: "Porque eu não quero mais decorar texto. Fiz isso a minha vida inteira. Trabalhava com isso 24 horas por dia. 12 gravando e 12 decorando. Ah, me dá uma folga, né?".
 
Um dos trabalhos que Regina fez foi a primeira versão de "Vale Tudo" (1988), interpretando a protagonista Raquel. Atualmente, está no ar o remake da novela, e a personagem principal é vivida por Taís Araujo. A veterana comentou se está assistindo o folhetim da faixa das 21 da TV Globo.
"Eu passo e assisto uma coisa, vejo outra. Que novelão, né? Que coisa linda, impressionante e maravilhosa", falou a atriz. O apresentador destacou a relevância da trama mesmo quase quatro décadas depois. "37 anos depois o Brasil ainda ter uma relação com essa história, fala muito sobre a gente. A Taís veio pedir a benção para você, né?".

Regina contou a conversa que teve com Taís e relembrou alguns conselhos que transmitiu, além de elogiá-la. "Ela me mandou uma mensagem linda e eu respondi também lindamente como ela merecia. Acho que ela merecia e merece também. E ela está muito bem. Ela é uma grande atriz. Eu falei para ela: 'Relaxa, cara, e se solta. Se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar'. Tem horas que você vai dizer: 'Ai, eu jamais faria isso, jamais falaria isso. Mas a brincadeira é essa, é falar e fazer o que você não faria nunca. A liberdade de ser outra pessoa, de ser outro ser, com outras convicções. E eu sempre tive a grande sorte de fazer personagens muito parecidos com a pessoa que meus pais criaram".