Descubra como a detecção precoce pode salvar vidas e tornar o tratamento mais leveReprodução/internet

Olá, meninas!
Cuidar da saúde dos nossos seios vai muito além de lembrar do Outubro Rosa. A verdade é que o câncer de mama é o tipo que mais afeta mulheres no Brasil — e mesmo assim, muitas ainda deixam de fazer os exames de rotina. E aqui vai um dado que pode mudar a forma como você enxerga isso: quando a doença é descoberta no comecinho, as chances de cura chegam a 98% e o tratamento costuma ser bem mais tranquilo.

O problema é que, segundo dados recentes, menos de 1 em cada 4 mulheres fazem a mamografia como deveriam — um número ainda muito abaixo do ideal. Por isso, conversar sobre o tema, entender o que realmente importa e quebrar alguns mitos pode fazer toda diferença.

A Dra. Vivian Milani, radiologista especialista em mama, reuniu 7 fatos importantes que toda mulher precisa ter em mente quando o assunto é prevenção:

A mamografia vê o que suas mãos não conseguem sentir

Por mais que o autoexame seja importante para conhecer o seu corpo, ele não substitui a mamografia. O exame é capaz de detectar lesões minúsculas — muitas vezes invisíveis até mesmo ao toque — e isso pode mudar completamente o rumo do tratamento. Quanto antes o câncer é descoberto, maiores são as chances de cura.

A radiação é mínima (e o benefício é enorme)

Muita gente ainda tem receio da radiação usada na mamografia, mas a verdade é que a dose é baixa, controlada e segura. Os benefícios do exame superam qualquer preocupação e não representam risco à saúde.

A mamografia não evita o câncer, mas pode salvar sua vida

O exame não impede que a doença apareça, mas é a melhor forma de descobrir o problema logo no início, quando o tratamento é mais simples e eficaz.

É rápido e mais simples do que parece

Sim, pode haver um pequeno desconforto na hora da compressão, mas a mamografia é um exame rápido, não invasivo e essencial. Hoje, com a tecnologia digital e a mamografia 3D (tomossíntese), ele está ainda mais preciso e confortável.

Mamografia e ultrassom são aliados, não concorrentes

Cada exame tem sua função. Enquanto o ultrassom costuma ser mais indicado para mulheres com mamas jovens e densas, a mamografia é a melhor opção para detectar alterações pequenas. Juntos, eles oferecem uma avaliação mais completa da sua saúde mamária.

Estilo de vida pesa mais do que a genética

Sabia que apenas 5% a 10% dos casos têm origem hereditária? A grande maioria está relacionada a fatores que podemos mudar: excesso de peso, sedentarismo, cigarro e consumo de álcool. Ou seja, hábitos saudáveis fazem muita diferença na prevenção.

A idade certa é a que o seu médico recomendar

As recomendações sobre quando começar a fazer a mamografia podem variar. Pelo SUS, o exame é indicado a cada dois anos dos 50 aos 69 anos. Já nos planos de saúde, a faixa costuma ir dos 40 aos 74 anos. O importante é seguir a orientação do seu médico e manter a rotina de exames em dia. Ah, e não esqueça: o autoexame continua sendo importante para conhecer o seu corpo — só não substitui a mamografia.
Lembre-se: sua saúde deve ser prioridade. Consultas regulares e exames de rotina são as melhores ferramentas para detectar qualquer problema cedo e garantir um tratamento mais eficaz. Como diz a Dra. Vivian Milani: “Quanto mais cedo descobrimos, maiores são as chances de cura e de uma vida com mais qualidade”.
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