Se as seis unidades da federação aderirem ao novo regime, esse será o segundo maior refinanciamento da história.
Se as seis unidades da federação aderirem ao novo regime, esse será o segundo maior refinanciamento da história.Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021 de 4,00% para 4,50% ao ano, segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (15). Há um mês, estava em 3,75%. o caso de 2022, a projeção seguiu em 5,50%, ante 5,00% de um mês antes. Para 2023, seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás. Para 2024, permaneceu em 6,00%, igual a um mês atrás.
Em janeiro, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central preparou o terreno para possível elevação dos juros em 2021. Isso porque a instituição deu fim ao chamado "forward guidance" (ou prescrição futura, na tradução do inglês).
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Adotado em agosto de 2020, o "forward guidance" era uma indicação técnica do BC de que não pretendia elevar os juros se a inflação seguisse sob controle e o risco fiscal não se alterasse. O problema é que, nos últimos meses, a inflação ao consumidor está mais salgada, puxada por aumentos de preços em itens como alimentos e gasolina.
O Copom se reúne novamente nesta semana (dias 16 e 17). Das 54 instituições do mercado financeiro consultadas pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, 52 esperam aumento dos juros básicos nesta reunião, sendo que 48 aguardam que a taxa suba de 2,00% para 2,50%, três veem alta de 0,25 ponto e uma espera aperto mais intenso, de 0,75 ponto. Para o fim de 2021, a mediana das apostas é de 4,5%, com expectativas indo de 3% a 6%.