O ministro Paulo Guedes
O ministro Paulo GuedesMarcello Casal Jr/ Agência Brasil
Por O Dia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 31, que o governo poderá estender o programa de auxílio emergencial, mas apenas se a pandemia se mantiver forte, com aumento de números de mortes em ascensão. Assim como em outras ocasiões, ele ponderou nesta segunda-feira que é preciso resguardar a geração futura sem que se deixe um aumento exagerado da dívida. Na semana passada, Guedes já havia afirmado que a prorrogação do auxílio emergencial depende do coronavírus.
"Estamos atentos à pandemia. Podemos estender o auxílio emergencial se a pandemia resistir ao nosso programa de vacinação em massa", disse o ministro, durante a quarta edição do Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
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Esta é a primeira vez que o evento é realizado de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus.
Ao abrir o evento, o presidente Jair Bolsonaro(sem partido) afirmou que espera que o país receba cerca de US$ 50 bilhões em investimentos e gere 22 mil empregos até o próximo ano.
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Retomada econômica
O ministro disse acreditar que a retomada econômica está atrelada ao ritmo de vacinação. "A pergunta é a pandemia e o ritmo de vacinação. Se nós estivermos vencendo o combate, a vacinação em massa, até o final de julho a gente tiver vacinado 60%-70% da população, inclusive já com 100% da população idosa vacinada, se nós atingirmos o controle da doença pela pandemia", disse Guedes.
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Em 2021 o auxílio emergencial (com pagamento médio de R$ 250) vai durar até o mês de julho. O governo tenta substituí-lo por um novo Bolsa Família, com mais famílias e com um valor maior. Mas não conseguiu ainda fechar o modelo do novo programa.
*Com informações do Estadão.