Emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em maio deste anoReprodução

Por O Dia
Rio - O emprego com carteira assinada no Brasil apresentou crescimento em maio deste ano, registrando saldo de 280.666 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.548.715 admissões e de 1.268.049 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira, 1º. 
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em fevereiro de 2021, contabilizou 40.596.340. Este ano registra saldo de 1.233.372 empregos, decorrente de 7.971.258 admissões e 6.737.886 desligamentos. São 38,2% a mais de admissões e 2,5% a menos de desligamentos que o mesmo período do ano passado (janeiro - maio).
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Em maio, os dados tiveram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+110.956 postos), distribuído principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+59.208 postos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+60.480 postos), Indústria geral (+44.146 postos), concentrado na Indústria de Transformação (+39.183 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+42.526 postos) e Construção (+22.611 postos).
Salário
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Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em maio foi de R$1.797,10. Comparado ao mês anterior, houve redução real de -R$ 76,23 no salário médio de admissão, uma variação em torno de -4,07%.
Verificou-se em maio/2021 que as cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo:
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• Sudeste (+161.767 postos, +0,78%);
• Nordeste (+37.266 postos, +0,58%);
• Sul (+36.929 postos, +0,48%);
• Centro-Oeste (+26.926 postos, +0,78%);
• Norte (+17.800 postos, +0,96%).
Ainda em maio, as 27 Unidades Federativas (UF) registraram saldos positivos. 
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Os estados com maior saldo foram:
• São Paulo: +104.707 postos (+0,84%);
• Minas Gerais: +32.009 postos (+0,75%);
• Rio de Janeiro: +17.610 postos (+0,55%).
As Unidades Federativas com menor saldo foram:
• Amapá: +481 postos (+0,72%);
• Sergipe: +432 postos (+0,16%);
• Roraima: +256 postos (+0,43%).
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Em termos relativos, as Unidades Federativas com maior variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram:
• Acre: +1.584 postos (+1,83%);
• Piauí: +3.359 postos (+1,11%);
• Pará: +8.685 postos (+1,10%).
As Unidades Federativas que tiveram menor variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram:
• Ceará: +4.284 postos (+0,36%);
• Rio Grande do Sul: +7.458 postos (+0,29%);
• Sergipe: +432 postos (+0,16%).
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Trabalho intermitente
Em maio, houve 19.805 admissões e 10.954 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 8.851 empregos, envolvendo 4.604 estabelecimentos contratantes. Um total de 232 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
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Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por Serviços (+4.771 postos), Construção (+1.665 postos), Indústria geral (+1.198 postos), Comércio (+1.092 postos) e Agropecuária (+125 postos).
Desligamento mediante acordo
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Em maio, houve 15.802 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.921 estabelecimentos, em um universo de 10.038 empresas. Houve 25 empregados que realizaram mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.
Do ponto de vista das atividades econômicas, os desligamentos por acordo distribuíram-se por Serviços (7.408 desligamentos), Comércio (3.463 desligamentos); Indústria geral (2.779 desligamentos), Construção (1.625 desligamentos) e Agropecuária (527 desligamentos).