O indicador da Febraban vai permitir um diagnóstico individual para identificar vulnerabilidades e personalizar estratégias de educação financeiraImagem Arquivo

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lança nesta segunda-feira uma ferramenta para os brasileiros
medirem sua situação financeira e equilibrarem suas contas. O Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB/Febraban) foi desenvolvido em cooperação técnica com o Banco Central e teve o apoio dos bancos associados à federação, membros do Sistema Financeiro Nacional e acadêmicos.
O indicador vai permitir um diagnóstico individual para identificar vulnerabilidades e personalizar estratégias de educação financeira. Além disso, proporciona uma análise agregada da vida dos brasileiros, contribuindo, assim, para o aperfeiçoamento de políticas públicas e de ações privadas. Com esse diagnóstico, o consumidor pode avaliar o que é capaz de fazer para melhorar suas finanças pessoais e aumentar sua saúde financeira. Pode também mensurar sua saúde financeira ao longo do tempo e compará-la com a média brasileira.
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Em linhas gerais, o conceito de saúde financeira compreende: ser capaz de cumprir as obrigações financeiras correntes e tomar boas decisões financeiras, ter disciplina e autocontrole para cumprir objetivos, sentir-se seguro quanto ao futuro financeiro e ter liberdade de fazer escolhas que permitam aproveitar a vida.
Para saber seu índice, basta entrar no site indice.febraban.org.br e responder um questionário curto e simples. Em seguida, o usuário pode salvar suas informações. Pode ser feito de forma anônima e gratuita por qualquer pessoa.

O I-SFB é medido a partir de um questionário que permite calcular uma pontuação que vai de 0 a 100. Com esse número em mãos, a pessoa verifica em que nível de saúde financeira está, em uma classificação que vai de ruim a ótima. Tendência mundial, o índice já foi implantado em países como Estados Unidos, Escócia e Cingapura.
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"A educação financeira é um instrumento fundamental para as pessoas, para a sociedade, para o setor bancário e, principalmente, para a economia brasileira do século 21. Já há consenso de que ter cidadãos com maior consciência, orientação, informação e engajamento em torno de sua vida financeira tem efeitos positivos para todos os setores econômicos", diz Isaac Sidney, presidente da Febraban.