No auge da crise do novo coronavírus, foram fechados mais de 81,7 mil postos de trabalho no estado. É o que aponta sondagem do Sebrae RioReginaldo Pimenta / Agência O Dia

As micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro foram responsáveis por 89% das vagas criadas no primeiro semestre. De janeiro a junho deste ano, as micro e pequenas empresas criaram mais de 58,9 mil empregos com carteira assinada. Em comparação com os seis primeiros meses de 2020, a situação foi bem diferente. No auge da crise do novo coronavírus, foram fechados mais de 81,7 mil postos de trabalho no estado. É o que aponta sondagem do Sebrae Rio, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No primeiro semestre, as micro e pequenas empresas de 84 cidades tiveram saldo líquido de emprego positivo, com destaque para a capital (24,5 mil vagas), Niterói (2,5 mil), Duque de Caxias (2,4 mil), Campos dos Goytacazes (1,9 mil) e São Gonçalo (1,8 mil).
Publicidade
“Há um ano, os pequenos negócios são responsáveis pelo maior número de contratações no estado. Durante a crise, ficou comprovado que o empreendedorismo é fundamental para a nossa economia. É preciso proteger quem quer empreender no país. Neste momento, a expectativa é que com a retomada da atividade econômica presencial, seguindo os protocolos de saúde e somado ao avanço da vacinação, a geração de empregos com carteira assinada continue apresentando resultados ainda melhores nos próximos meses”, explica Felipe Antunes, analista do Sebrae Rio.
Empregos em junho
Publicidade
Em junho, foram criadas 16,2 mil vagas. No mesmo período do ano passado, as micro e pequenas empresas fecharam mais de 8,6 mil postos de trabalho. O resultado positivo foi impulsionado pela criação de mais de 8 mil novas oportunidades criadas pelo setor de serviços, além do comércio que contribuiu com mais de 4 mil novas vagas de emprego, seguido pela indústria com mais de 3 mil novos postos de trabalho.
No ranking nacional, no mês de junho, as micro e pequenas empresas do Rio de Janeiro ficaram em terceiro lugar, ficando atrás de São Paulo (55,4 mil vagas) e Minas Gerais (25,9 mil vagas).