"A carne teve a maior alta dos últimos 25 anos", disse Tiago Silva, diretor do órgão de defesa do consumidorReprodução

O Proncon de Santa Catarina e a Associação Catarinense de Supermercados (Acats) emitiram uma nota técnica recomendando que açougues e supermercados evitassem a cobrança de ossos bovinos destinados ao consumo humano.

A medida foi tomada depois da repercussão negativa de uma placa cobrando R$ 4 por kg de osso em um estabelecimento de Florianópolis. “Osso é vendido e não dado”, dizia o cartaz.
“Recomenda-se que essas empresas se abstenham de cobrar pelos ossos de boi para consumo humano, efetuando doações à população quando for o caso, a fim de que tal prática não venha a ser interpretada como afronta à legislação consumerista”, informa o ofício assinado nesta terça-feira, 5.

"No momento de crise que estamos vivendo, é até desumano que esses estabelecimentos estejam cobrando por ossos", afirmou o diretor do órgão de defesa do consumidor, Tiago Silva.

Ainda segundo Silva, o aumento no preço dos alimentos tem limitado o consumo de alguns itens. “A carne, por exemplo, teve a maior alta dos últimos 25 anos”, afirmou.