Pesquisa do Sebrae constatou que 68% dos empreendedores fluminenses já aderiram ao PixMarcello Casal Jr/Agência Brasil

Rio - O Pix revolucionou o modo de transferências entre instituições financeiras. Os pequenos negócios perceberam que esse tipo de venda pode representar uma vantagem competitiva. O Sebrae fez nova pesquisa e constatou que 68% dos empreendedores fluminenses já aderiram ao novo sistema. Enquanto 32% ainda não utilizam a ferramenta.
Dos pequenos negócios que apostaram nas vendas pelo sistema de pagamento instantâneo, 55% alegaram que as vendas on-line representaram até 25% de todo o faturamento da empresa. Já 21% disseram que esse modelo já compõe de 25% até 50% do rendimento. Oito por cento explicaram que as vendas por meios digitais constituem de 51% até 75% da receita. Oito por cento manifestaram que as vendas digitais correspondem a mais de 75% da arrecadação do negócio e outros 8% não souberam responder o percentual de faturamento.
“Desde o início da pandemia, os pequenos negócios precisaram se reinventar e passaram a apostar em vendas on-line. Com a chegada do Pix, é natural que as empresas apostem na inovação, já que a transferência é rápida e não cobra taxas para consumidores, além de poder ser feita 24 horas por dia. Esses benefícios auxiliam no caixa e permite que a empresa esteja incluída no ambiente digital, além disso, o Banco Central vem anunciando novas medidas para evitar fraudes e reduzir a vulnerabilidade do sistema”, explica Taniara Castro, coordenadora de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Rio.
Crédito e dívidas
Cinquenta e cinco por cento dos pequenos negócios tiveram o crédito recusado, 37% conseguiram empréstimo e 8% aguardam resposta. A pesquisa aponta que 34% dos empreendedores buscaram crédito pela última vez em 2020. Em 2021, a maior procura ocorreu em julho (16%), seguido por agosto (14%) e junho (12%). O levantamento mostra, ainda, que 62% dos pequenos negócios fluminenses encontram-se inadimplentes ou endividados e 39% não possuem empréstimos.