Esplanada dos MinistériosFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) marcou reunião, nesta sexta-feira, 14, para definir um calendário visando a construção de uma greve coletiva dos servidores públicos federais. O debate está sendo motivado pela aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que disponibilizou verba de R$1,7 bilhão para reajuste do serviço público, sendo o valor reservado somente para policiais, contemplando apenas 3% do funcionalismo.
O Fonasefe vai propor que as entidades que compõem o fórum orientem seus sindicatos de base a fazer assembleias locais para deliberar sobre a greve.
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), entidade que reúne 26 sindicatos e cerca de 140 mil servidores, acompanhará a reunião, o que indica a possibilidade de greve também envolvendo os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União.
"A Fenajufe encaminhou, em nome dos servidores e servidoras do Judiciário Federal, ao STF, pedido de mediação junto aos outros poderes para que o reajuste aconteça. A proposição de reajuste para os servidores do Poder Judiciário é de iniciativa do chefe do poder, por isso da cobrança direta ao Ministro Fux, mas é bom deixarmos bem claro que estamos juntos com todo o funcionalismo dos demais poderes. Entendemos que o conjunto de servidores que atuam para que a sociedade receba os serviços devidos a ela e que se encontram em torno de pelo menos seis anos com os salários congelados merecem respeito", afirma Lucena Pacheco, coordenadora da Fenajufe e diretora do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do RJ (Sisejufe).