Ato nacional pela recomposição salarial dos servidores públicos federais em frente ao Ministério da Economia, em Brasília Sisejufe-RJ
Sindicato de servidores do Judiciário do RJ lança site para pressionar governo por reajuste salarial
Entidade preparou, ainda, uma ação especial da campanha "Eu não aceito – quero reposição já!"
Servidores públicos federais de todo país estão se mobilizando, nesta quarta-feira, 16, para cobrar do governo Bolsonaro a recomposição das perdas salariais. De acordo com o Sindicato dos Servidores das Justiças Federais (Sisejufe), já são cinco anos de congelamento, sem nenhum reajuste inflacionário. O Sisejufe convocou sua base para atuar nas redes sociais e enviou uma delegação para participar do ato nacional pela abertura imediata das negociações, na parte da manhã, no Espaço do Servidor, e à tarde com várias atividades em Brasília.
A entidade preparou, ainda, uma ação especial da campanha "Eu não aceito – quero reposição já!". Nesta quarta, entra no ar um site criado especialmente para pressionar os ministros do STF e do STJ. Segundo o Sisejufe, a ação se faz necessária porque a recomposição salarial do Judiciário Federal precisa ter iniciativa do próprio Poder Judiciário para acompanhar o pleito do funcionalismo público de uma forma geral.
O Sisejufe irá fechar a noite com participação no Twuittaço chamado pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público e com uma projeção na fachada da Biblioteca Nacional de Brasília, ambos às 19h.
Entenda os prazos
Os servidores federais que estão se mobilizando por 19,9% de recomposição salarial têm até abril para pressionar o presidente Bolsonaro pela garantia de seus direitos.
Caso não haja correção salarial neste momento, ela só poderá ser feita em 2024. Isso porque foi aprovada em 2020 uma legislação que proíbe a reavaliação de salários em anos de transição de mandatos de governadores e presidentes.
Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal dá ao presidente até o dia 4 de julho para oferecer reajuste em ano eleitoral. Isso para que aumentos não sejam dados nas vésperas da eleição, influenciando o voto.
Por isso, os servidores têm até o dia 4 de abril para lutar pela reposição.
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