Edifício-sede do Banco CentralMarcello Casal Jr/Agência Brasil

Brasília - Representantes sindicais dos trabalhadores do Banco Central têm uma reunião marcada com o presidente da entidade, Roberto Campos Neto, na próxima segunda-feira (11) para debater sobre as exigências da categoria. Os servidores marcaram uma assembleia para terça-feira (12) para avaliar as propostas que serão discutidas durante o encontro com Neto.
O objetivo da mobilização é a reestruturação de carreira (com reposição da inflação e outras mudanças não salariais sem impacto financeiro) para os analistas e técnicos do BC. Os funcionários informaram ainda que a greve não vai interromper o pix e que os servidores do BC apoiam as operações do serviço já que, segundo a categoria, é um produto criado pela classe em benefício de toda a sociedade brasileira.
A greve poderá interromper, parcial ou totalmente, a divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, as atividades prévias de preparação do COMEF e do COPOM, o atendimento ao público, reuniões e eventos com o sistema financeiro e outras atividades.
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, destacou que a greve dos servidores do BC será feita de forma responsável, respeitando a lei dos serviços essenciais. Contudo, a categoria alega que tarefas excessivas foram inseridas como essenciais e vai continuar exigir a redução da lista. "Acredita-se ter havido respeito à lei de greve ou espaço para negociar administrativamente a redução dos excessos", diz o sindicato.