INSS Rio de Janeiro passou a permitir a entrada de cães de suporte emocional em unidades de todo o estado. Na foto, a tutora de Rudá e Prince, Danielle Cristo, que lutou pela aprovação da medidaDivulgação
Além de cães guias, acompanhantes de deficientes visuais, esses animais também prestam um papel essencial no tratamento de pessoas com transtornos mentais – como ansiedade, pânico e depressão. O superintendente-regional do INSS no Rio, Caio Figueiredo, aponta a importância de apoiar esse tipo de projeto.
Danielle Cristo é um dos principais nomes à frente desta luta. A tutora de Rudá e Prince – que foi seu primeiro cão acompanhante e que deu nome a Lei – desenvolveu um transtorno de ansiedade após a morte de sua mãe, em 2010, e seus animais têm sido fundamentais no seu tratamento. Entendendo a importância do cão de suporte para além de um animal de estimação, Danielle também foi braço direito da ex-deputada estadual Marina Rocha na criação do projeto de Lei.
Marcella Tabosa, servidora do INSS, também é tutora de um cão acompanhante, a Princesa. "‘Depois que nos mudamos para o Rio, percebi que a presença dela [Princesa] é importante em todos os locais que frequento", conta ela.
No início de 2022, Marcella começou a pesquisar sobre o assunto e, através do perfil de Rudá no Instagram, conheceu Danielle, com quem entrou em contato e a ajudou a iniciar o processo de adestramento de sua cachorra. Agora, a Princesa já faz parte do seu dia a dia – seja dentro ou fora de casa.
Sobre a implementação dessa medida no INSS, Marcella reforça: ‘‘Ninguém vai ao INSS por lazer ou diversão, e sabemos que a convivência com animais propicia um maior bem estar e leveza ao ambiente. Sendo assim, a importância maior é a segurança e a tranquilidade que o animal oferece ao seu tutor, visando amenizar as situações que levam as pessoas a procurar os serviços previdenciários.’’
Regularização do cão de suporte emocional
Para regularizar o cão de suporte emocional é necessário que seu tutor envie uma documentação à Secretaria Estadual de Agricultura, responsável pelas políticas relacionadas à proteção e bem-estar animal.
Do tutor, são exigidos os seguintes documentos: identidade e CPF; laudo médico constatando o Código Internacional de Doenças (CID); telefone e e-mail.
"Fazemos questão de apoiar e divulgar ao máximo leis como essa porque precisamos que funcionem também a nível nacional", acrescenta o superintendente Caio Figueiredo.
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