Preço médio do etanol recuou 1,75% na semana Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal (DF) e subiram em três Estados (Paraná, Goiás e Espírito Santo) e ficaram estáveis em um Estado (Roraima) na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Não houve levantamento no Amapá. 
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 3,430 para R$ 3,370 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,23% na semana, ficando em R$ 3,210 o litro.
A Paraíba foi o Estado com a maior queda porcentual de preços na semana, de 15,92%, a R$ 3,380. Já o Paraná foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 7,44%, a R$ 3,900 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,67 o litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,81, também foi registrado em Mato Grosso.
O preço máximo, de R$ 5,49 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. O maior preço médio estadual, de R$ 5,35, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 29,79%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, com 41,58% de desvalorização.

Competitividade

O etanol continua com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos Estados do País. O etanol está competitivo apenas em Mato Grosso, Goiás, Paraíba e São Paulo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
O Estado em que o biocombustível é mais competitivo é Mato Grosso (58,66%), seguido de Goiás (67,55%), de São Paulo (68,30%) e Paraíba (69,26%). 
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,06% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.