Brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos somente este anoPixabay
São Paulo - O Impostômetro, painel instalado no edifício-sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, atingiu, nesta quarta-feira (16), o valor de R$ 2,5 trilhões. A quantia representa a soma de todos os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano. Entram na contabilidade tributos , taxas e contribuições, incluindo as multas. Neste ano, a marca foi alcançada com 40 dias de antecedência em relação a 2021, quando o mesmo montante foi atingido apenas em 20 de dezembro, a cinco dias do Natal.
Segundo a avaliação do economista da ACSP Marcel Solimeo, a antecipação do montante está relacionada aos efeitos da inflação, uma vez que os tributos indiretos, tais como ICMS, incidem sobre o preço final. Além disso, esse resultado também se explica por fatores como a recuperação da atividade econômica e bons resultados de grandes empresas.
"O maior crescimento da arrecadação ocorreu na esfera do Governo Federal, que fica com cerca de 66% da tributação total, embora redistribua parcela dessa receita para estados e municípios. Além da carga tributária da ordem de 40% do Produto Interno Bruto (PIB), muito elevada para um país emergente como o nosso, onde os contribuintes têm ainda um alto custo para pagar os tributos, além de se sujeitar a multas, devido à complexidade da tributação. Precisamos ficar atentos para que o novo governo, a pretexto de simplificação, ou de corrigir distorções, acabe por aumentar a carga tributária", comenta Solimeo.
Ainda segundo o economista, os dados mostram um crescimento da ordem de 11% na arrecadação total. Ele avalia, ainda, que a arrecadação seria maior se não tivesse ocorrido, nos últimos meses, a redução das alíquotas dos tributos sobre energia, telecomunicações e combustíveis, que têm peso relevante na receita dos estados.
Segundo a avaliação do economista da ACSP Marcel Solimeo, a antecipação do montante está relacionada aos efeitos da inflação, uma vez que os tributos indiretos, tais como ICMS, incidem sobre o preço final. Além disso, esse resultado também se explica por fatores como a recuperação da atividade econômica e bons resultados de grandes empresas.
"O maior crescimento da arrecadação ocorreu na esfera do Governo Federal, que fica com cerca de 66% da tributação total, embora redistribua parcela dessa receita para estados e municípios. Além da carga tributária da ordem de 40% do Produto Interno Bruto (PIB), muito elevada para um país emergente como o nosso, onde os contribuintes têm ainda um alto custo para pagar os tributos, além de se sujeitar a multas, devido à complexidade da tributação. Precisamos ficar atentos para que o novo governo, a pretexto de simplificação, ou de corrigir distorções, acabe por aumentar a carga tributária", comenta Solimeo.
Ainda segundo o economista, os dados mostram um crescimento da ordem de 11% na arrecadação total. Ele avalia, ainda, que a arrecadação seria maior se não tivesse ocorrido, nos últimos meses, a redução das alíquotas dos tributos sobre energia, telecomunicações e combustíveis, que têm peso relevante na receita dos estados.
O painel físico do Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, 51, Centro Histórico de São Paulo - anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
*Matéria do Brasil Econômico
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