Em dezembro, famílias pagam mais caro pela cebola (26,18%) e pelo tomate (19,73%)Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O resultado fez a taxa acumulada em 12 meses descer ao menor patamar desde março de 2021, quando era de 5,52%. A taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses desacelerou de 6,17% em novembro para 5,90% em dezembro. No mês de 2021, o IPCA-15 tinha subido 0,78%.
O fechamento deste ano ficou abaixo do registrado em 2021, quando o IPCA-15 acumulou alta de 10,42%, mas acima do desempenho de 2020, quando houve elevação de 4,23%.
Grupos
Os gastos das famílias com alimentação e bebidas passaram de uma alta de 0,54% em novembro para uma elevação de 0,69% em dezembro dentro do IPCA-15 de dezembro. No ano, o grupo acumulou um aumento de 11,96%.
Alimentação e bebidas deram uma contribuição de 0,15 ponto porcentual para a taxa de 0,52% do IPCA-15 do mês de dezembro.
Já a alimentação no domicílio subiu 0,78% no mês. As famílias pagaram mais pela cebola (26,18%) e pelo tomate (19,73%). Nos últimos três meses, a cebola ficou 52,74% mais cara, enquanto o tomate aumentou 49,84%.
A alimentação fora do domicílio subiu 0,45% em dezembro. O lanche teve alta de 0,88%, e a refeição subiu 0,28%.
Os preços de saúde e cuidados pessoais passaram de uma alta de 0,91% em novembro para uma elevação de 0,40% em dezembro. No ano de 2022, o grupo acumulou um aumento de 11,24%. Neste mês, o grupo contribuiu com 0,05 ponto porcentual para a inflação registrada pelo IPCA-15 em dezembro.
A desaceleração no grupo foi puxada pelos itens de higiene pessoal, que passaram de alta de 1,76% em novembro para 0,04% em dezembro. No mês, houve queda nos preços dos produtos para unha (-5,05%), perfumes (-1,54%) e produtos para pele (-1,39%).
O destaque entre as altas foi novamente o plano de saúde (1,21%), que incorpora a fração mensal dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023.
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