Segundo a FGV, o ICS terminou o ano devolvendo os ganhos verificados no segundo e no terceiro trimestresReprodução
"A piora no mês foi influenciada pela percepção de desaceleração no ritmo dos serviços e piora das perspectivas sobre os próximos meses. Além disso, a disseminação entre os segmentos confirma esse momento mais negativo e sugere uma desaceleração da atividade que tende a se prolongar no início do próximo ano", diz a nota divulgada pela FGV.
A queda na confiança de dezembro foi puxada tanto pela piora na percepção sobre o desempenho presente dos negócios quanto pelas perspectivas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 2,6 pontos, para 94,3 pontos, no menor nível desde março passado, quando ficou em 90,9 pontos.
"Este resultado foi influenciado tanto pela piora do indicador que mede o volume de demanda atual, que recuou 2,8 pontos, para 93,8 pontos, quanto do indicador da situação atual dos negócios que caiu 2,3 pontos, para 94,8 pontos", diz a nota da FGV.
Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 0,6 ponto, para 90,1 pontos, menor nível desde abril de 2021, quando ficou em 88,7 pontos. "Os dois componentes do índice também caíram: o indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses variou -0,3 ponto, para 91,2 pontos, e o indicador de tendências dos negócios nos próximos seis meses recuou 0,8 ponto, para 89,2 pontos", diz a nota da FGV.
A Sondagem de Serviços de dezembro coletou informações de 1.506 empresas entre os dias 1º e 27 do mês.
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