Ministro da Casa Civil, Rui CostaFabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
"Houve um desmonte da engenharia nacional, principalmente das grandes empresas de infraestrutura. Essas empresas disputavam e ganhavam muitas obras em vários continentes do planeta, vários países, e todo esse processo que tivemos comprometeu demais", disse Costa, em coletiva de imprensa a jornalistas após apresentação do PAC a embaixadores.
"Ou seja, tais empresas têm um acervo grande de certificações, conhecimento acumulado, uma boa engenharia mas lhes falta balanço e capacidade financeira para participar de grandes projetos", pontuou Costa, citando que as companhias precisam de capital de giro e crédito para participarem de obras de infraestrutura.
Segundo ele, todo país do mundo precisa de subsídio público para mobilidade. Na apresentação do PAC, que segundo ele, visa atrair dinheiro novo para o Brasil, Costa disse que é uma vontade do governo agilizar a tramitação de projetos que facilitem investimentos e a realização de matérias de infraestrutura.
De acordo com o chefe da Casa Civil, independentemente do mérito dos textos originais, a gestão procurará consensos. "Não sendo possível, em algum caso, aí a gente formula um projeto e envia", comentou.
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