Confiança da indústria subiu 1,9 ponto no mês ante outubro, para 92,7 pontosDivulgação
Confiança da indústria sobe 1,9 ponto em novembro, diz FGV
Situação atual dos negócios ficou estável em 94 pontos
O avanço no índice que mede a situação atual da indústria, de 2,4 pontos, para 93,3 pontos, puxou em novembro a primeira alta mensal da confiança do setor após quatro quedas consecutivas, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira, 28. A confiança da indústria subiu 1,9 ponto no mês ante outubro, para 92,7 pontos.
Nas aberturas, o recuo do índice que mede a avaliação dos estoques foi um dos principais movimentos. Quando acima de 100 pontos, ele indica operação com estoques excessivos ou acima do desejável. Em novembro, o índice caiu 5,2 pontos, para 107,1 pontos. Houve melhora também na demanda, com avanço de 1,6 ponto, para 93,5 pontos, e a situação atual dos negócios ficou estável em 94 pontos.
"O resultado reflete uma percepção de melhora da situação atual, influenciada pela melhora gradual da demanda e pelo movimento de escoamento de estoques que, apesar disso, permanecem distantes de uma situação de normalidade", afirma o economista do Ibre/FGV, Stéfano Pacini, em nota. Ele pondera que ainda é cedo para avaliar se a alta de novembro será o início de uma nova tendência ou uma acomodação após uma sequência de quedas.
Pacini acrescenta que, no plano macroeconômico, as taxas de juros e o endividamento começaram a ceder, mas seguem em níveis elevados, portanto ainda é difícil atribuir a esses movimentos algum impacto na percepção de demanda pelas empresas.
O Índice de Expectativas também subiu em novembro, 1,3 ponto, para 92,1 pontos, a primeira alta desde junho. Houve avanço em todos os indicadores na abertura: ímpeto de contratações subiu 2,5 pontos, para 96,8 pontos; a perspectiva para produção nos três meses seguintes subiu 0,8 ponto, para 90,9 pontos; e a tendência dos negócios nos seis meses seguintes subiu 0,4 ponto, para 89,0 pontos. Apesar da melhora, todos os componentes de expectativas seguem abaixo de 100 pontos.
A sondagem coletou informações de 1,089 mil empresas entre os dias 1º e 24 do mês.
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