Blocos não arrematados voltam à OPP e aguardam nova inclusão em ciclos de ofertaFoto:Reprodução/ANP
Quatro de 5 blocos não receberam propostas no 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha
As áreas desprezadas foram Cruzeiro do Sul, Esmeralda e Jade, na Bacia de Santos, além de Turmalina, na Bacia de Campos
Quatro dos cinco blocos ofertados no segundo Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP) não receberam ofertas de nenhuma das seis petroleiras habilitadas ao certame pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em contrapartida, o bloco Tupinambá, na Bacia de Santos, foi arrematado pela britânica BP Energy, com porcentual de óleo lucro à União de 6,5% e pagamento de bônus de assinatura fixos de R$ 7 milhões.
Os blocos desprezados foram Cruzeiro do Sul, Esmeralda e Jade, na Bacia de Santos, além do bloco Turmalina, na Bacia de Campos.
Todos já tinham sido rejeitados no primeiro ciclo da partilha há pouco menos de um ano, em dezembro de 2022. Na ocasião, sete dos 11 blocos oferecidos não receberam propostas.
O resultado do leilão de partilha desta quarta-feira já era esperado pelo mercado. Analistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) anteciparam que não haveria procura ou disputa por todos os blocos. Todos eles foram oferecidos sem sucesso no ciclo anterior da Partilha e alguns, especialmente, são contíguos a blocos que não apresentaram resultados exploratórios satisfatórios.
A percepção é de que o "filé mignon do pré-sal" já foi repassado à iniciativa privada e, em alguns casos, não entregou os resultados esperados no passado, o que deixa uma sombra sobre novos leilões na província.
Os blocos que não foram arrematados voltam à OPP e aguardam novas manifestações de interesse de petroleiras para serem incluídos pela ANP em ciclos futuros desse modelo de oferta.
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