Greve dos servidores do Ibama pode atrasar a entrada em operação de plataformas de petróleoIBP

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) alertou nesta quarta-feira, 31, que vê com preocupação a paralisação de servidores do núcleo de licenciamento ambiental do Ibama. Segundo a entidade, o movimento pode ocasionar atraso nas licenças ambientais prévias, de instalação e de operação de empreendimentos relevantes.
Segundo o IBP, o atraso afeta principalmente os projetos que já têm equipamentos mobilizados — como sondas de perfuração e plataformas de produção — à espera da fase final do licenciamento.
"No Brasil, há previsão de investimentos acima de R$ 100 bilhões em mais de 20 novas plataformas, até 2028, para produção de petróleo e gás, que podem ter seus projetos postergados. O atraso acarreta custos extraordinários e pode levar ao encarecimento dos projetos", informou em nota.
Além disso, ressaltou a entidade, há potencial demora no licenciamento de novas áreas exploratórias, que asseguram a continuidade da atividade de óleo e gás no País, com impactos positivos na geração de emprego, renda e tributos.
"O IBP ressalta que respeita as manifestações dos servidores, mas defende a conciliação e a retomada da análise de processos de licenciamento", afirmou o IBP em nota.