Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva e a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen AFP
Ao citar, durante o painel com Yellen, a redução de 50% do desmatamento, evitando a emissão de 250 milhões de toneladas de CO2 à atmosfera, Marina frisou que o empenho do governo em reduzir as queimadas nas florestas e controlar as atividades ilegais nos biomas já tem resultados expressivos. "O compromisso do presidente Lula até 2030 é zerar o desmatamento", afirmou a ministra.
Ela disse que o País vem criando mecanismos que estimulem a preservação da floresta, assim como mobilizando investimentos públicos e privados a este objetivo, como o programa de proteção cambial anunciado ontem, que tem participação do Banco Central e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Marina participou do lançamento do programa e reforçou a necessidade de investimentos privados em projetos de infraestrutura.
Hoje, Marina substituiu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no evento da Amcham, realizado na Sala São Paulo, centro da capital paulista, porque o titular da pasta econômica testou positivo para covid-19.
Ao citar o plano de transformação ecológica, cujo objetivo é inserir o Brasil no cenário internacional, integrando desenvolvimento ambiental, social e econômico, Marina ressaltou que, pela primeira vez, há sinergia entre as políticas econômica e ambiental no Brasil.
"O Brasil é um país em desenvolvimento que requer muitos investimentos na parte de infraestrutura. São investimentos que precisam da iniciativa privada e de recursos de outros países, como os Estados Unidos", declarou Marina.
A ministra pontuou ainda o papel que o Brasil pode ter de, com o hidrogênio verde, ajudar a transição energética em outros países Ela elogiou ainda o governo Biden por cortar as exportações de gás, que haviam aumentado muito. "Isso é uma ação corajosa."
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