Segundo os cálculos da confederação, a agropecuária respondeu por 44% do crescimento do PIB em 2023Divulgação/Famasul
A CNA avalia que o crescimento de 15,1% do PIB da agropecuária no ano passado foi "bom". Segundo os cálculos da confederação, a agropecuária respondeu por 44% do crescimento do PIB Brasil. "Se não fosse o PIB da agropecuária, o Brasil teria crescido apenas 1,6% ante 2,9% do resultado obtido", avaliou Conchon.
O crescimento do PIB do agro deve-se sobretudo à maior produção de soja e milho, com avanço de 27,1% da soja, 22% do milho segunda safra e 16,3% do café arábica. "O resultado foi bastante positivo, sobretudo pelo aumento da produtividade", apontou. Entre as contribuições negativas, a CNA destacou a queda de 22,8% do trigo e 7,4% da laranja, acompanhando as menores safras
Participação
Com o desempenho do PIB Agro muito acima do crescimento nacional, a agropecuária aumentou sua participação no resultado do País de 6,8% em 2022 para 7,2% no último ano. "A alta na participação deve-se porque o agro cresceu muito mais que outros setores, enquanto outros setores perderam participação e até deixaram de crescer, como a indústria da transformação", avaliou Conchon.
Neste ano, com a previsão de queda do PIB agro diante do avanço do PIB nacional, o setor deve diminuir sua participação no Produto Interno Bruto do País. A estimativa preliminar da confederação é de que a participação do setor volte ao patamar histórico entre 6,5% e 7%. "Imaginamos que neste ano o PIB Brasil deve crescer em porcentual maior que o PIB agro. Portanto, o aumento da participação de 2023 deverá ser devolvido em 2024", comentou Conchon. Ele avalia que o desempenho do PIB nacional deve ser puxado preliminarmente pela indústria ligada à cadeia do petróleo.
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