Projeto foi apresentado inicialmente a mais de 50 entidades representativas dos movimentos sociaisDivulgação
BNDES Periferias seleciona projetos para atuação em favelas e comunidades urbanas
Iniciativa foca na promoção da diversidade e redução da desigualdade
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, lançou nesta quinta-feira (21) o BNDES Periferias, iniciativa de apoio a comunidades das periferias brasileiras com foco na promoção da diversidade e redução da desigualdade.
O lançamento ocorre por meio de chamada pública do Fundo Socioambiental (FSA) do banco. Com foco em geração de trabalho e renda, educação, cultura e inclusão social, irá destinar R$ 50 milhões não reembolsáveis para projetos de inclusão produtiva urbana em favelas e periferias, em duas frentes iniciais: Polos BNDES de Desenvolvimento e Cultura e Trabalho e Renda da Periferia. Considerando captações de parceiros privados e públicos, os investimentos totais podem chegar a R$ 100 milhões.
"A iniciativa BNDES Periferias é pioneira no BNDES. Vamos reforçar nossa atuação na redução das desigualdades a partir da estruturação de polos culturais e iniciativas para geração de emprego e renda. A periferia precisa de um espaço público onde você possa fazer atividade, formação profissional, que tenha equipamentos e um ambiente adequado", explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O BNDES Periferias foi apresentado inicialmente a mais de 50 entidades representativas dos movimentos sociais, que participaram, nessa quarta-feira (20), de oficina de apresentação e detalhamento da iniciativa. O encontro, na sede do Banco, no Rio de Janeiro, contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, da diretora Socioambiental, Tereza Campello, e do secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões. Participaram do encontro representantes da Central Única de Favelas (CUFA), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Educafro, Movimento Black Money, Banco da Providência, Redes da Maré, Instituto Guetto, Usina de Startups, Museu da Favela e Instituto Gerando Falcões, entre outros.
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